A formação inicial de professoras marcada pela interseccionalidade e o impacto na saúde física e mental das docentes

Authors

DOI:

https://doi.org/10.31639/rbpfp.v14i31.656
Abstract views: 420 / PDF downloads: 366

Abstract

The teaching profession has been the subject of studies in recent decades about working conditions and the precariousness of initial and continuing teacher training, which has largely occurred at a distance, even before the Covid 19 pandemic. This issue has been highlighted in the speeches of young teachers entering the teaching career, as well as evidenced by the high rates of absenteeism, illness and teaching leave, data that increase when these teachers come into contact with the pedagogical work and the adversities arising from it. The precariousness of teaching work is linked to feminization, and to hierarchies of status and appreciation of the profession, which reproduce social inequalities, with black women being the most affected. We aim to elucidate issues related to the themes of gender, race and class in teacher training, showing how crucial these themes are for understanding the identity and profile of Brazilian teachers, as well as the possible relationship of worsening working conditions, affecting their physical and mental health.

Downloads

Download data is not yet available.
 PlumX Metrics

References

APPLE, Michael W. Trabalho docente e textos: economia política das relações de classe e de gênero em educação. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995

ARAÚJO, Helena Costa. As mulheres professoras e o ensino estatal. Educação & Realidade, vol. 16, nº 2, 1990

ARAÚJO, F.J.O et al. Impact of Sars-Cov-2 and its Reverberation in Global Higher Education and Mental Health. Psychiatry Research, v. 288, p. 112977, 2020. Disponível em: <https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0165178120307009>. Acesso em 16 de agosto de 2020.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Branqueamento e branquitude no Brasil. In: CARONE, Iray; BENTO, Maria Aparecida Silva (Orgs.). Psicologia social do racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014a, p. 25-57.

BENTO, Maria Aparecida da Silva. Notas sobre a expressão da branquitude nas instituições. In: BENTO, Maria Aparecida da Silva; SILVÉRIO, Marly de Jesus;

CARVALHO, Maria da Penha Felício dos Santos de. Gênero. In: BARRETO, Vicente de Paulo (Coord.). Dicionário de Filosofia Política. São Leopoldo (RS): Editora UNISINOS, 2010.

CARVALHO, Marília Pinto de. No coração da sala de aula: gênero e trabalho docente nas séries iniciais. São Paulo, Xamã, 1999

CASTRO, Mary G. e LAVINAS, Lena. Do feminino ao gênero: a construção de um objeto. In: COSTA, Albertina de Oliveira e BRUSCHINI, Cristina. (orgs.) Uma questão de gênero. São Paulo, Rosa dos Tempos/Fundação Carlos Chagas, 1992, pp.216-25.

CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Rev. Estud. Fem., Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 171-188, Jan. 2002.

CROMPTON, R. Class theory and gender. The British Journal of sociology, Londres, v. 10, n. 4, p. 565-587, dez. 1989

DINIZ, Margareth. De que sofrem as mulheres-professoras. IN: LOPES, Eliane Marta T. A Psicanálise escuta a educação. Editora Autêntica. BH. 1997; 2007.

GAINO, Loraine Vivian et al . O conceito de saúde mental para profissionais de saúde: um estudo transversal e qualitativo*. SMAD, Rev. Eletrônica Saúde Mental Álcool Drog. (Ed. port.), Ribeirão Preto , v. 14, n. 2, p. 108-116, 2018 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-69762018000200007&lng=pt&nrm=iso>.

GAINSSA BALINHAS, Vera Lúcia; SANTOS VIEIRA, Jarbas; DUARTE MARTINS, Maria de Fátima; ALVES GARCIA, Maria Manuela; Eslabão, Leomar; Ferraz da Silva, Aline; FETTER, Carmem Lúcia; BUGS GONÇALVES, Vanessa. Imagens da Docência: Um Estudo sobre o Processo de Trabalho e Mal-estar Docente. Revista Mal-estar e Subjetividade, vol. XIII, núm. 1-2, mai.jun, 2013, pp. 249-270.

GÊNERO E NÚMERO; SEMPREVIVA ORGANIZAÇÃO FEMINISTA. Pesquisa SEM PARAR: o trabalho e a vida das mulheres na pandemia, 2020. Disponível em:http://mulheresnapandemia.sof.org.br/wpcontent/uploads/2020/08/Relatorio_Pesquisa_SemParar.pdf

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Gênero: responsabilidade por afazeres afeta inserção das mulheres no mercado de trabalho, 2018a. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/

agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/20232-estatisticas-de-genero-responsabilidade-por-afazeres-afeta-insercao-das-mulheres-no-mercado-de-trabalho.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. No Dia da Mulher, estatísticas sobre trabalho mostram desigualdade, 2018b. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/20287-no-dia-da-mulher-estatisticas-sobre-trabalho-mostram-desigualdade.

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Mercado de trabalho reflete desigualdades de gênero, 2019. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25223-mercado-de-trabalho-reflete-desigualdades-de-genero

IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Estatísticas de Gênero: ocupação das mulheres é menor em lares com crianças de até três anos, 2021. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-sala-de-imprensa/2013-agencia-de-noticias/releases/30172-estatisticas-de-genero-ocupacao-das-mulheres-e-menor-em-lares-com-criancas-de-ate-tres-anos

FERRARO, Alceu Ravanello. Escolarização no Brasil: articulando as perspectivas de gênero, raça e classe social. Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 36, n.2, p. 505-526, maio/ago. 2010.

IZQUIERDO, María Jesús. Uso y abuso del concepto de género. In: VILANOVA, Mercedes. (comp.) Pensar las diferencias. Barcelona, Universitat de Barcelona, 1994, pp.31-53.

LEWIN, Helena. Educação e força de trabalho feminina no Brasil. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, nº 32, fevereiro de 1980, pp.45-59

LOURO, Guacira Lopes. Magistério de 1º grau: um trabalho de mulher. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 14, nº 2, jul./dez. 1989, pp.31-9

MACHADO, Lia. Estudos de gênero: para além do jogo entre intelectuais e feministas. In: SCHPUN, Mônica (Org.). Gênero sem fronteiras. Florianópolis: Ed. Mulheres, 1997.

MARX, K. As lutas de classes em França. Moscovo/Lisboa: Progresso/Avante, 1982.

______. O capital. Livro 3, v. 6. Trad. Reginaldo Sant’Anna. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, s/d.

NUNES, Adelina Malvina Barbosa. A branquitude e o ensino superior: reflexos e desafios na docência. 2020. 193f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Instituto de Ciências Humanas e Sociais, Universidade Federal de Ouro Preto, Mariana, 2020.

OMS. Organização Mundial da Saúde. Diminuindo Diferenças: a prática das políticas sobre determinantes sociais da saúde. Conferência Mundial sobre Determinantes Sociais da Saúde, Rio de Janeiro, 19-21 de outubro de 2011.

PESSOA, Amanda; MOURA, Marla; FARIAS, Isabel. A Composição do Tempo Social de Mulheres Professoras Durante a Pandemia, 2021. LICERE - Revista Do Programa De Pós-graduação Interdisciplinar em estudos do lazer, 24(1), 161–194. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/licere/article/view/29532.

PRIORE, Mary del. (org.) História das mulheres no Brasil. São Paulo, Contexto/Ed. UNESP, 1997, pp.443- 481.

QUEIROZ, Christina. Economia do Cuidado. Revista Fapesp, Edição 299,

jan. 2021. Disponível em: https://revistapesquisa.fapesp.br/wp-content/uploads/2021/01/032-037_economia-do-cuidado_299.pdf.

SANTOS, Adilson Pereira dos. Políticas de ações afirmativas novos ingredientes na luta pela democratização do ensino superior: a experiência da Universidade Federal de Ouro Preto. 2011. 258f. Dissertação (Mestrado em Educação, Cultura e Comunicação) – Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2011.

SILVA, Petronílha Beatriz. Aprendizagem e Ensino das Africanidades Brasileiras. IN: MUNANGA, Kabengele (org.). Superando o racismo na escola. 2 ed. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, 2005.

SILVA Petronilha, Beatriz Gonçalves. Educação das relações étnico-raciais nas instituições escolares. Educar em Revista, Curitiba, Brasil, v. 34, n. 69, p. 123-150, maio/jun. 2018

SCOTT, Joan Wallach. Gênero: uma categoria útil de análise histórica. Educação & Realidade, Porto Alegre, vol. 16, nº 2, jul./dez. 1990, pp.5-22; e Igualdad versus diferencia: los usos de la teoria postestructuralista. Debate Feminista, Mexico-D.F., vol. 5, março de 1992, pp.85-104;

SHAW, K. Colleges expand VPN capacity, conferencing to answer COVID-19. Network World (online), Apr 2, 2020. Disponível em: https://www.networkworld.com/article/3535415/colleges-expand-vpn-capacity-conferencing-to-answer-covid-19.html Acesso em 16 de agosto de 2020.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Entre o “encardido” o “branco” e o “braquissimo”: raça hierarquia e poder na construção da branquitude paulistana. 2012. 122f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Paulo, São Paulo, 2012.

VIANNA, Cláudia Pereira Sexo e gênero: masculino e feminino na qualidade da educação escolar. In: AQUINO, Julio Groppa. Sexualidade na escola: alternativas teóricas e práticas. São Paulo, Summus, 1997, pp.119-130

VIANNA, Cláudia Pereira. Os nós do nós: crise e perspectivas da ação coletiva docente em São Paulo. São Paulo, Xamã, 1999

YANNOULAS, Silvia Cristina (Org.). Trabalhadoras: análise da feminização das profissões e ocupações. Brasília: Abaré, 2013. 302p.

Published

2022-12-15

How to Cite

DINIZ, M.; DE PROENÇA LOPES, L. . A formação inicial de professoras marcada pela interseccionalidade e o impacto na saúde física e mental das docentes. Formação Docente – Revista Brasileira de Pesquisa sobre Formação de Professores, [S. l.], v. 14, n. 31, p. 45–60, 2022. DOI: 10.31639/rbpfp.v14i31.656. Disponível em: https://www.revformacaodocente.com.br/index.php/rbpfp/article/view/656. Acesso em: 14 may. 2024.